quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Perdeu-se novamente.

Não tenho mais palavras para escrever aqui. Talvez eu não tenha mais palavras para nada, eu não tenho nada. E que aquela história de dar um tempo pra mim mesma, é verdade sim, e resolve... você não imagina como estou com a consciência limpa e como parei de esperar muito das pessoas, eu passei a fazer a minha parte, e apenas isso. Tá, é dificil não tem "uma razão pra viver", mas seria mais dificil se eu vivesse preocupada com essa "razão".
Sensação de deja vú, começo do ano, mesma coisa, eu dei um tempo pra mim, não foi? Nem me lembro mais como eu cheguei a essa conclusão, mas eu devo ter dado pouco tempo pra mim, porque eu voltei a sentir tudo aquilo de volta, voltei a perceber que não sou eu quando penso em você e você não é você como eu queria, voltei a me complicar, e imaginar, a sonhar, a me iludir.
sem mais, eu apenas quero ser feliz.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

pior dia da minha vida.

talvez venha outros piores, com mais intensidade né. :~
eu não aguentaria e talvez nas proximas vezes sim, eu sumiria.
ontem foi legal, eu fui na amicc, assisti batman com meu mô, depois fui no arraial trabalhar com a minha mãe, e criei esperanças, pra ter um aniversário legal amanhã.
hoje foi péssimo, acordei com cólica, fui pra escola pra nao fazer nada, cheguei, e fiquei super confusa, até dei o braço a torcer, mas me arrependi e apaguei o scrap

TÁ DIFICIL.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Algo mais que um simples telefonema.

Atender o telefone parece chato pra você? Para Luísa virou hobby, se é que podemos chamar de hobby, a esperança de quem estar do outro lado ser Arthur.
A história de amor dos dois, sempre foi maravilhosa, até o dia em que Luísa encontrou sua prima sentada no colo dele, em pleno pátio da escola e ficou com a fama de "chifrada". No relacionamento com a prima, tudo ficou bem, agora com Arthur...
Ele passou meses ligando na casa de Luísa, correndo atrás dela, mas ela o evitava, não ouvia suas explicações, muito menos esperava pra tirar conclusões. Até que sua prima, explicou que ela havia se atirado pra cima de Arthur, sem nenhum motivo final, ou talvez até tendo sido ciúmes, e que Arthur apenas caiu em uma armação, ou talvez até para provocar Luísa, sem saber onde isso ia dar. E então quando ela entendeu tudo, e foi atrás de Arthur, descobriu que ele havia mudado de escola, e foi até sua casa, mas agora o jogo tinha virado e ele não quis atendê-la, sua mãe sem entender, alegou apenas que ele tinha passado mal e estava dormindo, mas Luísa sabia que não era apenas isso. Mandou cartas, bilhetes, telefonou, foi até lá, deixou recados, depoimentos, mensagens, chamadas perdidas, tele mensagens, outros amigos foram lá e NADA, Arthur estava determinado a não falar com Luísa, lógico, ela não confiou nele, e por isso perdeu a confiança dele. Claro, ela errou, MAS ELE TAMBÉM! Por que será que ele não via seu erro? Não entendia que os dois tinham nascido um para o outro e que isso só estava fazendo com que eles perdessem tempo.
Ela passava noites em claro, olhava pela janela, esperando a razão de sua vida chegar, não deixava ninguém tocar no telefone, acessava seu orkut de segundos em segundos, ficava ONLINE só para esperar ele responder a ela, ela vivia em função de um perdão. Sua família não aguentava mais aquela angústia de ver Luísa chegar, correr pro computador, chorar, espernear, reclamar, ligar pra ele, aquela rotina cansou a família, como não cansava a ela?
- Filha, você tem que entender que você é nova, vão aparecer novos amores, ou talvez até ele volte, mas você chorar, berrar, querer assim não vai adiantar nada. Você já fez de tudo minha princesa, e se ele não quiser o azar é totalmente dele, por perder alguém tão meiga como você, para de correr atrás e deixa ele sentir falta, e você verá como é a cabeça de um homem. Você é muito nova pra sofrer tanto, segue sua vida, esqueça ele, e vai ver como vai ser mais fácil.
Fácil? Fácil perder o amor da sua vida? Fácil jogar fora 4 anos de relacionamento? Fácil olhar pra ele e saber que aqueles olhos não são mais seus? Fácil sorrir e lembrar que ele amava o seu sorriso? Fácil saber que outras terão aquele guri que é só dela? Como pode ser fácil esquecer alguém?
Sem forças pra dizer tudo isso que passou em sua cabeça, ela apenas abraçou sua mãe. O que a confortou e talvez a fez entender que ela devia sair dessa rotina miserável, de viver em função de alguém.
Sim, ela deixou de correr atrás, mas não deixou de amar, não deixou de pensar nele e de esperar. Ela simplesmente cansou, o que com certeza aconteceria um dia.
Passou então, um ano. Arthur voltou para sua escola, ou melhor... para a classe dela! Ela não o via a muito tempo, ele parecia mais bonito, talvez ele tenha se cuidado mais, e ela se sentia envergonhada por estar tão maltratada. Ela ficava mordida quando via as gurias que entraram nesse ano, se jogando pra cima dele, se fazendo de coitadas, só porque ele era inteligente e sabia explicar muito bem... Luísa resolveu se cuidar e ficou mais bonita do que pensou que podia ficar.
E então, com seu novo visual, vieram as novas cantadas, os novos guris se mordendo por ela, o que a excitava, por saber que Arthur ficaria sabendo que ela estava... ARRASANDO! Mas ela não estava realizada, ela queria ele de volta, não importava quantos meninos estivessem aos seus pés, ela não havia percebido mas tinha se afastado de seu grupo de amigas, e talvez por isso passasse os recreios sozinha, dispensando os meninos que se atiravam pra cima dela;
Até que ela deixou a chave de seu armário cair no chão, e ao abaixar para pegar, conheceu Diego, o mais novo aluno do 3º ano. Lógico que ela não reparara a sua beleza, mas ficou encantada com seu cavalheirismo... Ele havia pego o armário do lado, mais surpresa ainda ela ficou quando viu a sua organização, vergonha ela sentiu ao comparar os armários dela e dele. Mal sabia ela, que sua vida mudaria depois daquela chave idiota cair no chão.
De tanto que ela havia se "afastado" dos estudos, nem percebeu sua nota vermelha em Geografia, e quando ela acordou e viu o mundo ao seu redor, correu pra entrar na lista do grupo de estudos, e claro, o destino não podia a deixar em paz. O líder do grupo era Arthur.
Ela mal sabia que ele estava no grupo de estudos, mas ele com certeza pensou que ela entrou apenas por causa dele.
A- Luísa, não tem mais vaga, já temos 10 alunos, sinto muito.
L- Arthur, por favor, se você consegue ensinar pra 10, porque não pra 11? Eu P-R-E-C-I-S-O dessa nota...
Chegam as pessoas, pra começarem os estudos: um, dois, três, quatro... Pera aí, quatro pessoas? CADÊ AS 10 PESSOAS? Mal viu ela, que Diego estava entre essas quatro.
L- Arthur, aqui só tem 4 pessoas, diga agora que faltaram 6, melhor do que eu descobrir que você mentiu.
A- Luísa, não quero te dar aulas e pronto, ok?! Chega, nossa história acabou, vai com os teus meninos, muitos deles devem saber geografia...
D- Aconteceu alguma coisa?
A- Nada não Diego, já vamos começar a estudar, a Luísa já estava de saída.
Luísa não estava acreditando que Arthur havia dito, que a história tinha acabo, mas quase se emocionou ao perceber que não estava acreditando MAIS AINDA que ele não queria dar aula pra ela... Chegou a ponto de perceber que ela talvez não havia ligado por a história ter acabado.
L- Olha aqui Arthur, tirei F em Geografia. Você acha mesmo que eu vim aqui pedir NOVAMENTE uma segunda chance? NÃO. Fique sabendo que se tivesse outro grupo de estudos de geografia, eu entraria no outro, mas se você não pode me ajudar, eu dou um jeito, agora muito me surpreende, uma pessoa como você, sempre disposto a ajudar os outros, querer não me ensinar, por pensar que eu quero voltar contigo... quer saber, se enxerga, o meu mundo não gira ao redor de ti, já faz muito tempo!
Ufa, 10 quilos a menos, SIM! Ela havia tirado O peso de suas costas ao virar, sair andando e deixar todo mundo rindo da cara de Arthur.
Mas a sua nota ainda era F. Sentou na biblioteca, e pediu todos os livros possíveis de geografia, ela não iria repetir de ano por não saber o que está acontecendo no setor terciário. Meia hora depois, ela viu alguém sentar ao seu lado... era Diego, ele passou a estudar todos os dias ao seu lado, e ela sentia muita vergonha de perguntar o porquê ele saiu do grupo de estudos pra ir ajudá-lo.
Digamos que ela encontrou um novo Arthur, e viu que novos amores são sempre bem-vindos quando a gente realmente quer, e que o passado quando volta não faz nada bem pra gente, e que se ela foi capaz de dizer "EU TE ESQUECI!", qualquer pessoa que realmente queira desapegar pode esquecer sim.
-
12 anos depois... ao abrir a caixa de correio, Arthur se surpreende.
Ele foi convidado, para o casamento de Luísa, e no envelope ela havia uma carta:
- Passaram-se 13 anos, e eu não pude dizer isso pra você. Mas você Arthur, me ensinou o que é amar e talvez, de certa maneira, aprendi a esquecer contigo também. Eu não me arrependo de nada que passei ao seu lado, talvez só das brigas após o término, a gente poderia ter criado uma amizade, mas o nosso orgulho não deixara. Eu queria que você me dissesse também que aprendeu várias coisas comigo, e que hoje usa isso muito bem. Gostaria de conhecer sua nova família (o que acho que você já tem, porque fiquei sabendo que se casou há 2 anos), quero muito que você venha ao meu casamento, conhecer meu futuro marido, e fazer parte da minha vida, voltar a ter importância nela, não com a intensidade que tinha há 13 anos atrás, mas talvez com a frequência, os conselhos... Eu passei dias pedindo pra você voltar pra mim, por uma pequena burrada, cometida da minha parte e hoje eu quero que você diga que vai ao meu casamento pra eu entender que você voltou pra mim, como um grande amigo, primeiro namorado, o que for. Eu quero fazer parte da sua vida, retribuir por tudo que você fez por mim, faltam palavras pra completar esse pedido, o que não acontecia antes talvez, mas... bom, é isso. Espero que esse convite te encontre bem o bastante pra gente se reencontrar. Obrigada.


Talvez seja esse o final da história.

domingo, 3 de agosto de 2008

Fic number two.



Ao abrir a porta, sentiu aquele cheiro que não sentia há tempos, percebeu que a luz do quarto estava ligada, e que havia um par de sapatos na sala. Na hora, Arhutr pensou que era seu companheiro de quarto e suas brincadeiras de mal gosto, mas ao entrar em casa e olhar pra sua cama, ver Luísa deitada, sentindo o cheiro de seu travesseiro, passou a acreditar que era verdade, ela havia voltado.
Aquela Luísa, que lhe fez juras de amor, que por 3 anos passou a vida ao seu lado, prometendo cada vez mais felicidade e certo dia desistiu daquela história e se foi. Aquela que o fez chorar noites e noites, o fez esperar sua volta, criar esperanças. Nesses 5 anos, Arthur nunca imaginara que seria assim o tal reencontro.
Em meio a tantos pensamentos, não coube palavras, ele correu até ela e a abraçou, forte/intensamente, mas logo depois se afastara, passando assim como um filme em sua cabeça, das angústias, dos momentos de aperto sem ela, das brincadeiras de seus "amigos", e até mesmo do dia que ela se foi. Ele entendeu que fez algo errado ao abraçá-la, enquanto alguém abria a porta. Era Roger, seu companheiro de quarto, que ao perceber o clima pesado, se retirou, parando apenas pelo chamado de Arthur;
- Eu já estava de saída, só vim buscar a chave do carro.
Enquanto Luísa se restaurava, do trauma de voltar e perceber o que causou a Arthur, ao ler em seu olhar como ela fez falta e errou ao partir. Enquanto Roger ia embora, Arthur ia recolhendo os pertences que via de Luísa pela casa, mostrando que a queria longe dali.
- Arthur, eu voltei pra dizer que eu nunca quis me separar de ti, eu apenas precisava de um futuro melhor, e em Apucarana eu não via isto. Eu era imatura, talvez seja até agora, mas voltei com a certeza de que quero você. Em todo esse tempo que passei na Califórnia, eu não parei um segundo de pensar em ti, de sonhar contigo, de estar em seus braços, de poder voltar pra ti. Você acha que eu voltaria depois de 5 anos, te procuraria, estaria aqui, me redimindo, se eu realmente não quisesse ficar com você? Eu aprendi muito nesse tempo, e com certeza eu mudei pra melhor, eu só quero uma segunda chance.

Talvez seja esse o final da história.

sábado, 2 de agosto de 2008

Fic number one.

Luíza chegou perto de Arthur e não entendeu como pôde se sentir daquele jeito, mesmo depois de tanto tempo. Percebeu como seu cheiro ainda te enlouquecia, como sua fala a fazia delirar, como seu toque te tirava do planeta Terra, e como seus planos ainda te faziam repensar sobre aquele sentimento, a ponto de querer esquecê-lo naquele instante. Depois daquele dia, não saiu de sua cabeça a imagem de Arthur 5 anos após o último adeus, aquela sua última "ficada" (como ele considerava) e consequentemente a última briga do ex casal. Não conseguiu achar conclusões, muito menos explicações pra descrever o seu sentimento renascido das cinzas de uma desilusão. Claro, criou expectativas e mais do que isso, esperanças pra um próximo encontro, uma reconciliação que talvez não acontecesse, mas ela esperava. Passou a ir aquele restaurante, todo final de semana esperando entrar por aquela porta, a pessoa que mais fez feliz e angustiante sua vida. Chegou a tal ponto, de jantar de segunda a segunda, até que perguntou para o garçom que já havia virado um colega.
- Arthur Ferrari? Claro, ele costumava frequentar aqui, ouvi boatos que foi pra Inglaterra.
Inglaterra... não era lá que seria a sua lua-de-mel? Em que haveria champanhe e morangos com chantilly? Que eles fariam o primeiro dos 13 filhos? Planejariam o futuro da nova vida que se iniciaria? É... Londres, lá mesmo.
Sonhos a perturbaram por várias noites, até que desistiu de tentar lembrar de alguém que só não a deixava dormir e não fazia mais nenhuma importância em sua vida.


Talvez seja esse o final da história.